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Manoel Ligiéro

(Lage do Muriaé/RJ, 26 jul. 1906 – Rio de Janeiro/RJ, 31 mar. 1977)
Médico, pela Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro em 1930.
Em 1966, fixou residência em Lage do Muriaé.
Desde muito cedo manifestou sua grande paixão pela literatura e por causas sociais, dizendo: “Pelos pobres lutando, e sem quebranto, lancei meu grito vão, nas derradeiras rimas... canto do cisne... último canto... Este meu grito ficará por certo, perdido nas entranhas brasileiras, como um grito vibrado no deserto”.
Sua obra literária é composta de sonetos, poesias, crônicas e historiografia em estilos que variam do romântico ao parnasiano e mais tarde ao modernismo.


Obras: Malinas; Vide verso; Menino grande; Páginas amarelas; Fundo de
gaveta; Estórias da Lage antiga; Clínica do Doutor Souza; O homem, a terra e o rio – sendo esta uma importante obra para o Noroeste Fluminense e também para a historiografia brasileira, pois nela encontra-se a célebre narrativa das “Garrafadas de Lage do Muriaé”, episódio que foi o estopim para a queda do Segundo Império.

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